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quinta-feira, 2 de junho de 2011

REDUÇÃO DE DANOS (Como estratégia para tratamento)






A Redução de Danos (RD) tem como objetivo reduzir os danos associados ao uso abusivo de drogas, ou seja, foca na prevenção aos danos e não na prevenção do uso de drogas. Seu alvo são pessoas que não querem, não podem ou não conseguem parar de usar drogas. A Redução de Danos (RD) é um conjunto de práticas que visa diminuir o consumo de drogas ou os riscos associados ao consumo.

As intervenções desta prática não são coercitivas, são facilitadoras e são fundamentadas nas necessidades do indivíduo, respeitando a liberdade individual e dos direitos humanos. È uma maneira de se aproximar do usuário, criando vínculos e oferecendo tratamento.

Muita gente pensa que a Redução de Danos (RD) é um incentivo ao uso de drogas, mas sua intenção é diminuir impactos na saúde, buscar inclusão social e cidadania para usuários de drogas sem necessariamente interromper o uso.

No início, essa prática era utilizada apenas com usuários de drogas injetáveis, a preocupação maior era a disseminação do vírus HIV, Hepatite e outras doenças. O objetivo era educá-los para o uso desse tipo de droga, então, a ação era distribuir equipamentos para uso seguro. Com a inserção de novas drogas, foram implementadas novas estratégias preventivas, dentre elas podemos citar: incentivo a beber muito líquido, reservar tempo para dormir e comer, usar em companhia de alguém sóbrio, usar camisinha, usar equipamento próprio para cheirar ou injetar, trocar o crack pela maconha, entre outras.

O objetivo final da Redução de Danos (RD) é minimizar o preconceito, fazer com que seus usuários se sintam cidadãos, saindo da marginalidade e resgatando a auto-estima dessas pessoas. No entanto, ainda é comum vermos usuários estereotipados e vítimas de preconceito.

Referencias:
Da Silveira, D. X.; Moreira, F. G. Panorama Atual de Drogas e Dependências. _ 1 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2006

segunda-feira, 28 de março de 2011

O USO DE DROGAS NA ATUALIDADE

Atualmente, o uso de drogas se caracteriza como um problema social e de saúde pública. O uso abusivo de drogas acarreta em crises familiares e custos mais altos com saúde e até mesmo coma justiça. O contato com as drogas está acontecendo cada vez mais cedo, geralmente ocorre na adolescência, período que é marcado por diversas transformações biológicas, psicológicas e sociais, deixando-o mais vulnerável à situação. Entre os jovens da sociedade é comum o uso e o abuso de substâncias psicoativas na adolescência, para alterar as percepções, os sentimentos ou o comportamento.






O uso de drogas tem se tornado cada vez mais freqüente nas famílias brasileiras, seja o uso ilícito ou lícito. Vai de um remédio que a mãe toma pra dormir, a cerveja que o pai tem que beber antes do almoço, até mesmo o filho adolescente que experimenta uma droga ilícita (maconha). Há uma alta prevalência do uso abusivo de drogas lícitas como o álcool e tabaco. E há vários fatores que levam o indivíduo a se envolver com essas substâncias, os principais podem ser o indivíduo, o cenário sócio econômico, o grupo de pares e a família. Hoje esse tema das drogas é muito discutido, tanto pelo fato do seu efeito devastador nas famílias, quanto pela criminalidade que é promovida pelo tráfico, mas há ainda muito o que se discutir sobre esse tema, cabendo aos pais, educadores e sociedade desmistificar.


Referência


Pratta, Elisângela Maria Machado. O adolescente e o uso abusivo de substâncias psicoativas na atualidade. Disponível em: http://www.unicastelo.br/2007/site/noticias/?id_categoria=2&id_noticia=301 Acesso em: 20 de março de 2011.