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quarta-feira, 1 de junho de 2011





REDUÇÃO DE DANOS(como estratégia para tratamento)



“redução” envolve ato ou efeito de reduzir e “danos” prejuizo .

A redução de danos, conhecida pela sigla RD, pode ser considerada um modelo, uma abordagem ou uma perspectiva, e é utilizada para proporcionar uma reflexão ampliada sobre a possibilidade de diminuir danos relacionados a alguma prática que cause ou possa causar danos. Valoriza e põe em ação estratégias de proteção, cuidado e auto-cuidado, possibilitando mudança de atitude frente à situações de risco .

A RD constitui uma estratégia de abordagem dos problemas com as drogas, que não necessariamente estar ligado na intervenção do uso de substancias psicoativas ditas “licitas ou ilicitas”, buscando assim a inclusão social e cidadania para os usuarios de drogas.Visando formular práticas que diminuem os danos para aqueles que usam drogas e para os grupos sociais com que convivem.

Então redução de danos incentiva ao uso de drogas?

Não. O objetivo da política RD é a erradicação do uso da droga ilícita, mas a minimização do seu dano, ou seja, a redução da demanda através da integração social dos usuários de drogas.

No Brasil a RD tem deparado com respectiva dificuldade a buscarem conquistar a simpatia da sociedade e o apoio dos governos. No qual baseiam seu discurso na necessidade de se conter o avanço de doenças como a AIDS e a hepatite, diversas ONGs têm realizado ações concernentes a essa filosofia, distribuindo seringas nas ruas, editando jornais, promovendo encontros, seminários e capacitações.

No entanto, a RD busca a minimização de possíveis conseqüências adversas em relação ao consumo do tabaco, visando reduzir o numero de cigarros, não usar os “baixos teores” que levam ao consumo de maior numero de cigarros para obter a mesma satisfação. Já no caso da cocaína a redução de danos visa, que o usuário beba água, use equipamento próprio seja para cheirar ou para se injetar (seringas só individuais e limpas, fracionar as doses, lave as mãos antes de preparar doses injetáveis, e injete lentamente para avaliar o efeito). Para o crack não é diferente, a redução de danos visa que o usuário beba muito líquido, use cachimbo individual e com filtro, reserve tempo para dormir e comer.

Em síntese a RD visa reduzir os danos causados pelo consumo de drogas lícitas ou ilícitas.


Referências
http://www.braha.org/pt/informacoes-interessantes/191

terça-feira, 29 de março de 2011

A HISTÓRIA DAS DROGAS

Falando em drogas, já se perguntou qual a sua história?
Não?
Então esse é o momento de você saber.
Como toda história tem o “local” e a “origem”, com as drogas não é diferente. O estudo histórico das drogas surgiu desde os ancestrais e até hoje faz parte de toda história humana. A própria bíblia menciona o uso de bebidas alcoólicas. Em 5400-5000 A.C., foi descoberto no Norte do Irã um jarro de cerâmica que possuía resíduos de vinho resinado, e passou a ser considerado o princípio da produção de bebida alcoólica. Em 4000 A.C., a Cannabis Sativa conhecida como a maconha, já era usada pelos Chineses e no Brasil os índios já consumiam plantas e substâncias tóxicas em suas manifestações religiosas. A maconha chegou ao Brasil depois do seu descobrimento, trazida da Angola pelos primeiros escravos negros.

3500 A.C., são registradas que os Sumérios e na Mesopotâmia região da Ásia Menor, fazia-se uso do Ópio* como relaxante e analgésico. Já no México 1000 A.C., o cacto alucinógeno era usado em rituais religiosos indígenas tendo como nome popular Peyote, de origem asteca, que significa “palavra divina”. A anfetamina, por exemplo, foi utilizada na II Guerra Mundial por tropas Alemãs com o intuito de exceder o cansaço provocado pelos combates, ou seja, dando ânimo aos soldados.
Nos anos 60, com manifestações e protestos a maconha continuou inserida no meio dos jovens e ao mesmo tempo surgiu o LSD, Cocaína, Heroína, Crack, Ecstasy, além das drogas antigas. Porém, as drogas existem desde os primórdios da existência humana.
* A mais importante droga desde a Antiguidade até o século XIX foi o suco leitoso recolhido do bulbo da papoula que os gregos denominaram Opion, ou seja, “suco”.

REFERENCIA
CARNEIRO, Henrique, 1960-Pequena enciclopédia da história das drogas e bebidas: histórias e curiosidades sobre as mais variadas drogas e bebidas / Henrique Carneiro. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
SILVA, Eroy Aparecida da et al. Drogas en la adolescencia: temores y reacciones de los padres.Psicol. teor. prat. São Paulo, v. 8, n.1, p.41-54, 2006. Disponível em: >. Acesso em: 14 Março 2011.
Joseane Souza
Silvana Ferreira