terça-feira, 29 de março de 2011

Diagnostico da Dependência Química


O Conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após repetidos consumo de uma substancia psicoativa, tipicamente associado ao desejo poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente apesar das suas conseqüências nefasta, a uma maior prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações, a um estado de abstinência física. A síndrome de dependência pode dizer respeito a uma substancia psicoativa especifica como exemplo o fumo, álcool ou o diazepam, a uma categoria de substancias psicoativa, por exemplo, substancias opiáceas ou a um conjunto mais vasto de substancia farmacologicamente diferente. Há todas essas considerações danos o conceito de Diagnostico de Dependência Química.
A Organização Mundial de Saúde diz que a Dependência Química é uma enfermidade incurável e progressiva, apesar de poder ser estacionada pela abstinência.

Para se chegar a um diagnostico de Dependência Química requer uma análise por um profissional habilitado ligado a saúde mental, que para diagnosticar deverá ter presente o paciente. Somado a isto o histórico de outras patologias, a história de vida (social, afetiva, familiar, pessoal), a análise do inconsciente, uma avaliação da clínica – geral.
Nossa intenção é a de orientar as pessoas informando sobre como se chegar a uma diagnostico de Dependência Química. Para tanto a OMS traça também diretrizes para o diagnóstico que deve somente ser feito, casos três ou mais dos seguintes critérios descritos, resumidamente, tenham sido preenchidos por algum tempo durante o último ano.
1 - Forte desejo ou compulsão para usar a substância.
2 - Dificuldade em controlar o consumo da substância, em termos de início, término e quantidade.
3 - Presença da síndrome de abstinência ou uso da substância para evitar o aparecimento da mesma.
4 - Presença de tolerância, evidenciada pela necessidade de aumentar a quantidade para obter o mesmo efeito anterior.
5 - Abandono progressivo de outros interesses ou prazeres em prol do uso da substância.
6 - Persistência no uso, apesar das diversas conseqüências danosas.
A investigação indica que, juntamente com os efeitos desejados das substâncias e das características do meio ambiente, existem também fatores constitucionais no indivíduo que facilitam a dependência e que provocam o processo de recaída. Isso significa que, para a drogadicção, seriam necessários a droga, o ambiente e as condições de personalidade do dependente. Assim sendo, para a existência da dependência química se destaca a presença de possíveis outros transtornos psiquiátricos prévios ao início da conduta adictiva. Com esse enfoque seria muito oportuno o considerar que esses pacientes possam ter uma alteração dos sistemas de neurotransmissão-neuromodulacão tanto previamente ao desenvolvimento da drogadicção, como provocados (e agravados), posteriormente, pelas próprias substâncias psicoativas que consumem (Cervila, 1999).
Uma vez dependente químico, para sempre dependente químico não existe cura, o que existe é o controle da patologia.
A maior parte das síndromes de abuso de substancia denotam controle que se estendera por toda a vida. A síndrome de abuso de substancias é um processo que após instalado torna se crônico, podendo o viciado, voltar a abusar da substancia ao menor contato com a mesma.
Bibliografia:
www.olhosalma.com.br/index.php?menu=4...4...
Ballone GJ - Dependência Química - in. PsiqWeb, Internet, disponível em <http://sites.uol.com.br/gballone/psicossomatica/drogas.html> revisto em 2003
Texto Desenvolvido pelos alunos de Psicologia da 7° Semestre do curso de Psicologia: Tatiana Araujo Ribeiro e Joseph Queiroz

Um comentário:

  1. meninos, cuidado com as referências! Outra coisa: senti falta de uma visão mais ampla do diagnóstico: a influência da cultura, por exemplo...

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