terça-feira, 29 de março de 2011

A HISTÓRIA DAS DROGAS

Falando em drogas, já se perguntou qual a sua história?
Não?
Então esse é o momento de você saber.
Como toda história tem o “local” e a “origem”, com as drogas não é diferente. O estudo histórico das drogas surgiu desde os ancestrais e até hoje faz parte de toda história humana. A própria bíblia menciona o uso de bebidas alcoólicas. Em 5400-5000 A.C., foi descoberto no Norte do Irã um jarro de cerâmica que possuía resíduos de vinho resinado, e passou a ser considerado o princípio da produção de bebida alcoólica. Em 4000 A.C., a Cannabis Sativa conhecida como a maconha, já era usada pelos Chineses e no Brasil os índios já consumiam plantas e substâncias tóxicas em suas manifestações religiosas. A maconha chegou ao Brasil depois do seu descobrimento, trazida da Angola pelos primeiros escravos negros.

3500 A.C., são registradas que os Sumérios e na Mesopotâmia região da Ásia Menor, fazia-se uso do Ópio* como relaxante e analgésico. Já no México 1000 A.C., o cacto alucinógeno era usado em rituais religiosos indígenas tendo como nome popular Peyote, de origem asteca, que significa “palavra divina”. A anfetamina, por exemplo, foi utilizada na II Guerra Mundial por tropas Alemãs com o intuito de exceder o cansaço provocado pelos combates, ou seja, dando ânimo aos soldados.
Nos anos 60, com manifestações e protestos a maconha continuou inserida no meio dos jovens e ao mesmo tempo surgiu o LSD, Cocaína, Heroína, Crack, Ecstasy, além das drogas antigas. Porém, as drogas existem desde os primórdios da existência humana.
* A mais importante droga desde a Antiguidade até o século XIX foi o suco leitoso recolhido do bulbo da papoula que os gregos denominaram Opion, ou seja, “suco”.

REFERENCIA
CARNEIRO, Henrique, 1960-Pequena enciclopédia da história das drogas e bebidas: histórias e curiosidades sobre as mais variadas drogas e bebidas / Henrique Carneiro. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
SILVA, Eroy Aparecida da et al. Drogas en la adolescencia: temores y reacciones de los padres.Psicol. teor. prat. São Paulo, v. 8, n.1, p.41-54, 2006. Disponível em: >. Acesso em: 14 Março 2011.
Joseane Souza
Silvana Ferreira

Um comentário:

  1. Este tema é sempre interessante, e demonstra como a sociedade constrói significados sobre as coisas, no caso as drogas. Mas senti falta das substâncias atuais!!

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